03 de dezembro de 1915- 2010
Carta aberta:
"Tudo o que eu queria te dizer"
Querido Vovô Mário;
Hoje é um dia muito especial pra mim, é o dia do seu aniversário, em que estaria completando 95 anos de vida, de mais uma primavera. Mas que infelizmente por consequência mesmo da vida, do destino, ordem natural das coisas, da natureza. Todos nós seres humanos : nascemos, crescemos e morremos, um começo, meio e fim, não está aqui mas conosco para compartilhar esta data tão especial e significativa de toda a nossa família "Vianna". Mas pode ter certeza, que enquanto eu viver, sempre lembrarei de você, seja aonde eu estiver, levarei você sempre meu querido vovô Màrio, dentro do meu coração. Escrevo - lhe esta carta aberta para compartilhar com todos os meus amigos, parentes e familiares que seguem o meu blog, que um dia teve o enorme prazer de conhecê- lo, da importância que o senhor tem em minha vida, quer dizer em nossas vidas, minha, do meu irmão, da minha mãe e do meu pai, desde do dia que eu nasci, abri os olhos e vi o mundo pela primeira vez. E quando me lembro desta data, dia 03 de dezembro, volto no tempo, e me recordo da minha velha infância, dos meus primeiros passos, das minhas primeiras. palavras, quando pronunciei a palavra "vovô". Este homem que um dia conheci, tive o prazer e a honra de conviver durante toda a minha vida, Mário de Medeiros Vianna, ou simplesmente Mário. Este homem íntegro, honesto, justo, implacavél, soberano, que aprendi amar, a respeitar e admirar. Este grande jornalista de idéias extraordinárias, que nunca desisitiu de lutar pelos seus ideais e de acreditar nos seus sonhos. -Um dia, um amigo meu, me perguntou da onde vinha essa admiração e esse amor todo? E toda vez que eu tocava no seu nome e começava a falar do senhor, meus olhos enchiam-se d'água. Realmente não têm explicação, é um amor incondicional, de neta para avô e vice- versa. Mal sabe o senhor, que resolvi seguir os seus passos, de seguir a carreira de jornalista. Que bobagem a minha! Claro que o senhor sabe, esta aí em cima olhando por todos nós aqui na terra. Se lembra,? Quando o senhor saía todo os dias de terno e gravata com sua pasta "007" para bater ponto na ABI. Eu aproveitava, e saia correndo pro seu escritório pra mexer nas suas coisas. Sempre fui curiosa, desde de pequena! E quando o senhor voltava de noite, e vinha que alguém tinha mexido nas suas coisas, ficava brabo comigo. Ou então,mesmo, quando ficava admirando o senhor sentado na cadeira digitando na sua máquina de escrever os seus artigos. Ah, vôzinho! O senhor não sabe a emoção que foi pra mim, quando pisei pela primeira vez na "ABI" (Associação Brasileira de Imprensa), e conheci o lugar que você passava a maior parte do seu tempo, aonde trabalhou como auxiliar de caixa, e outras coisas, que dedicou toda a sua vida e sua carreira de jornalista. Sabia,? Que o senhor é muito querido por lá! Conheci o seu Serafim de Souza (ascensorista), que já é um senhor, mas que deu um depoimento emocionante pro documentário que ainda estou preparando pro senhor com todo o meu carinho, amor e dedicação. Neste momento, as minhas lágrimas foram ao chão. Conheci também seu Candinho, que inclusive me mostrou a sua ficha que está lá até hoje guardada no arquivo de registro da ABI. como sócio e membro. E tive ainda a honra de conhecer o Presidente da ABI, o senhor Maurício Ãzedo, que foi super gentil me dando toda atenção e autorização pra gravar seu documentário "Vida 7 obra do jornalista Mário de Medeiros Vianna". A maior honra pra mim foi o dia, que o tio Rui me entregou, me deu de presente, todas as suas coisas, não sabia direito o que tinha dentro de todas aquelas pastas, na verdade não tinha noção, que havia conteúdos de material e de textos, que até então desconhecia. Fatos importantes e histórico da família "Vianna". De uma geração de jornalistas passada de pai para filhos, e de avô para neta, que eu tanto almejava e tinha tanta curiosidade de mexer, tocar, ver, e ler com os meus próprios olhos. A importância que a família "Vianna" têm dentro do jornalismo brasileiro, que pros outros não tem valor nenhum, mas que pra mim tem um grande siginificado especial, é riquíssimo. Vovô, queria te pedir desculpas também pelas suas netas, Laís e Laisa, principalmente pela Laís, naquele dia do Show "Brasil Pandeiro", no tributo que fiz ao compositor baiano Assis Valente. Em que eu, sua neta idealizou, dirigiu, produziu, e apresentou, não importa agora. Mas eu, Flávia, queria fazer uma homenage digna do senhor, que exatamente no momento que estava falando do senhor, a criatura da Laís me vira as costas. Aquilo pra mim foi o fim da picada, uma falta de respeito com o senhor, porque afinal de contas, ela querendo ou não, o senhor é avô dela, não sei se digo felizmente ou infelizmente. Mas era mas do que justo, eu tocar no seu nome, naquela ocasião, porque sem o senhor, nem eu saberia que um dia, o senhor, vozinho, foi assessor do compositor baiano Assis Valente, não saberia da sua história, não saberia até mesmo que ele existia, que Assis atualemente está esquecido na mídia. Nada daquilo teria acontecido, a realização daquele show, que foi uma noite mágica, inesquecível, que passou tão rápido, mas que pra mim foi tão importante pra minha carreira, pro meu currículo. Mas mesmo assim, obrigado vovô! E quero me desculpar mais uma vez, daquela homenagem que eu queria poder fazer pro senhor, que não esteve a sua altura como o senhor merecia . Realmente, a Laís não sabe valorizar o grande avô que ela teve e que um dia conheceu, e teve a honra de conviver, é lamentável. Tenho mas uma coisa pra te contar, o senhor sabe que o Gustavo está morando em Praga? E nesse ano de 2010, ele já veio duas vezes ao Brasil nos visitar. Vovô, você ficaria tão orgulhoso dele, cada vez mais, ele está parecido com o senhor, na maneira de andar, de falar, de se vestir, de expressar e de se comportar. Parece que estou vendo o senhor na minha frente, o Gustavo é o seu refflexo em pessoa, como diz aquela frase, "tal o pai, tal o filho", é ao contrário "tal o avô, e tal o neto", mas quem é "netos de peixe, peixinhos são". Também tivemos quem puxar, ao senhor! As suas qualidades, o seu jeito: o Gustavo puxou- o com sua inteligência e eu com suas idéías, e craitividades geniais. Somos idênticos até nos horários britânicos, na pontualidade e na organização. Nós, seus netos Flávia e Luiz Gustavo temos o imerso orgulho de ter o seu sangue e sermos netos de homem tão perpiscaz. Só tenho pena de Laís e Laisa serem tão diferentes de nós dois. Mas espero retribuir com todo o meu amor, carinho e dedicação que nos deu, principalmente de continuar lutando, persistindo de ser uma grande jornalista como o senhor foi um dia, por que a luta continua, a saga de jornalista da família "Vianna", se depender de mim nunca vai morrer. Vou fazer o possível e o impossível de manter a chama acesa e dar continuidade nessa missão que o senhor me encarregou. Fazendo jus a história ao nome da nossa família. Espero superar todas as suas perspectivas e objetvos, ainda ser cumpridos, eu prometo. É o meu dever como neta, minha obrigação. Termino esta carta, é tudo que eu queria lhe dizer neste dia tão especial, meu querido vozinho. Que o senhor descanse em paz, que tenha muita luz e que continue nos olhando, e nos protegendo aí de cima, pobres mortais. E com certeza, estará sempre em nossos corações. Te amamos muito!
Saudades eternas de seus netos Luiz Gustavo e Flávia, filha Marilina e genro Adilson!
Um Feliz aniversário!
Ass: Flávia Vianna Almas!
Assessora e Jornalista.
Carta aberta:
"Tudo o que eu queria te dizer"
Querido Vovô Mário;
Hoje é um dia muito especial pra mim, é o dia do seu aniversário, em que estaria completando 95 anos de vida, de mais uma primavera. Mas que infelizmente por consequência mesmo da vida, do destino, ordem natural das coisas, da natureza. Todos nós seres humanos : nascemos, crescemos e morremos, um começo, meio e fim, não está aqui mas conosco para compartilhar esta data tão especial e significativa de toda a nossa família "Vianna". Mas pode ter certeza, que enquanto eu viver, sempre lembrarei de você, seja aonde eu estiver, levarei você sempre meu querido vovô Màrio, dentro do meu coração. Escrevo - lhe esta carta aberta para compartilhar com todos os meus amigos, parentes e familiares que seguem o meu blog, que um dia teve o enorme prazer de conhecê- lo, da importância que o senhor tem em minha vida, quer dizer em nossas vidas, minha, do meu irmão, da minha mãe e do meu pai, desde do dia que eu nasci, abri os olhos e vi o mundo pela primeira vez. E quando me lembro desta data, dia 03 de dezembro, volto no tempo, e me recordo da minha velha infância, dos meus primeiros passos, das minhas primeiras. palavras, quando pronunciei a palavra "vovô". Este homem que um dia conheci, tive o prazer e a honra de conviver durante toda a minha vida, Mário de Medeiros Vianna, ou simplesmente Mário. Este homem íntegro, honesto, justo, implacavél, soberano, que aprendi amar, a respeitar e admirar. Este grande jornalista de idéias extraordinárias, que nunca desisitiu de lutar pelos seus ideais e de acreditar nos seus sonhos. -Um dia, um amigo meu, me perguntou da onde vinha essa admiração e esse amor todo? E toda vez que eu tocava no seu nome e começava a falar do senhor, meus olhos enchiam-se d'água. Realmente não têm explicação, é um amor incondicional, de neta para avô e vice- versa. Mal sabe o senhor, que resolvi seguir os seus passos, de seguir a carreira de jornalista. Que bobagem a minha! Claro que o senhor sabe, esta aí em cima olhando por todos nós aqui na terra. Se lembra,? Quando o senhor saía todo os dias de terno e gravata com sua pasta "007" para bater ponto na ABI. Eu aproveitava, e saia correndo pro seu escritório pra mexer nas suas coisas. Sempre fui curiosa, desde de pequena! E quando o senhor voltava de noite, e vinha que alguém tinha mexido nas suas coisas, ficava brabo comigo. Ou então,mesmo, quando ficava admirando o senhor sentado na cadeira digitando na sua máquina de escrever os seus artigos. Ah, vôzinho! O senhor não sabe a emoção que foi pra mim, quando pisei pela primeira vez na "ABI" (Associação Brasileira de Imprensa), e conheci o lugar que você passava a maior parte do seu tempo, aonde trabalhou como auxiliar de caixa, e outras coisas, que dedicou toda a sua vida e sua carreira de jornalista. Sabia,? Que o senhor é muito querido por lá! Conheci o seu Serafim de Souza (ascensorista), que já é um senhor, mas que deu um depoimento emocionante pro documentário que ainda estou preparando pro senhor com todo o meu carinho, amor e dedicação. Neste momento, as minhas lágrimas foram ao chão. Conheci também seu Candinho, que inclusive me mostrou a sua ficha que está lá até hoje guardada no arquivo de registro da ABI. como sócio e membro. E tive ainda a honra de conhecer o Presidente da ABI, o senhor Maurício Ãzedo, que foi super gentil me dando toda atenção e autorização pra gravar seu documentário "Vida 7 obra do jornalista Mário de Medeiros Vianna". A maior honra pra mim foi o dia, que o tio Rui me entregou, me deu de presente, todas as suas coisas, não sabia direito o que tinha dentro de todas aquelas pastas, na verdade não tinha noção, que havia conteúdos de material e de textos, que até então desconhecia. Fatos importantes e histórico da família "Vianna". De uma geração de jornalistas passada de pai para filhos, e de avô para neta, que eu tanto almejava e tinha tanta curiosidade de mexer, tocar, ver, e ler com os meus próprios olhos. A importância que a família "Vianna" têm dentro do jornalismo brasileiro, que pros outros não tem valor nenhum, mas que pra mim tem um grande siginificado especial, é riquíssimo. Vovô, queria te pedir desculpas também pelas suas netas, Laís e Laisa, principalmente pela Laís, naquele dia do Show "Brasil Pandeiro", no tributo que fiz ao compositor baiano Assis Valente. Em que eu, sua neta idealizou, dirigiu, produziu, e apresentou, não importa agora. Mas eu, Flávia, queria fazer uma homenage digna do senhor, que exatamente no momento que estava falando do senhor, a criatura da Laís me vira as costas. Aquilo pra mim foi o fim da picada, uma falta de respeito com o senhor, porque afinal de contas, ela querendo ou não, o senhor é avô dela, não sei se digo felizmente ou infelizmente. Mas era mas do que justo, eu tocar no seu nome, naquela ocasião, porque sem o senhor, nem eu saberia que um dia, o senhor, vozinho, foi assessor do compositor baiano Assis Valente, não saberia da sua história, não saberia até mesmo que ele existia, que Assis atualemente está esquecido na mídia. Nada daquilo teria acontecido, a realização daquele show, que foi uma noite mágica, inesquecível, que passou tão rápido, mas que pra mim foi tão importante pra minha carreira, pro meu currículo. Mas mesmo assim, obrigado vovô! E quero me desculpar mais uma vez, daquela homenagem que eu queria poder fazer pro senhor, que não esteve a sua altura como o senhor merecia . Realmente, a Laís não sabe valorizar o grande avô que ela teve e que um dia conheceu, e teve a honra de conviver, é lamentável. Tenho mas uma coisa pra te contar, o senhor sabe que o Gustavo está morando em Praga? E nesse ano de 2010, ele já veio duas vezes ao Brasil nos visitar. Vovô, você ficaria tão orgulhoso dele, cada vez mais, ele está parecido com o senhor, na maneira de andar, de falar, de se vestir, de expressar e de se comportar. Parece que estou vendo o senhor na minha frente, o Gustavo é o seu refflexo em pessoa, como diz aquela frase, "tal o pai, tal o filho", é ao contrário "tal o avô, e tal o neto", mas quem é "netos de peixe, peixinhos são". Também tivemos quem puxar, ao senhor! As suas qualidades, o seu jeito: o Gustavo puxou- o com sua inteligência e eu com suas idéías, e craitividades geniais. Somos idênticos até nos horários britânicos, na pontualidade e na organização. Nós, seus netos Flávia e Luiz Gustavo temos o imerso orgulho de ter o seu sangue e sermos netos de homem tão perpiscaz. Só tenho pena de Laís e Laisa serem tão diferentes de nós dois. Mas espero retribuir com todo o meu amor, carinho e dedicação que nos deu, principalmente de continuar lutando, persistindo de ser uma grande jornalista como o senhor foi um dia, por que a luta continua, a saga de jornalista da família "Vianna", se depender de mim nunca vai morrer. Vou fazer o possível e o impossível de manter a chama acesa e dar continuidade nessa missão que o senhor me encarregou. Fazendo jus a história ao nome da nossa família. Espero superar todas as suas perspectivas e objetvos, ainda ser cumpridos, eu prometo. É o meu dever como neta, minha obrigação. Termino esta carta, é tudo que eu queria lhe dizer neste dia tão especial, meu querido vozinho. Que o senhor descanse em paz, que tenha muita luz e que continue nos olhando, e nos protegendo aí de cima, pobres mortais. E com certeza, estará sempre em nossos corações. Te amamos muito!
Saudades eternas de seus netos Luiz Gustavo e Flávia, filha Marilina e genro Adilson!
Um Feliz aniversário!
Ass: Flávia Vianna Almas!
Assessora e Jornalista.